O ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, integrava o governo desde o primeiro dia do terceiro mandato de Lula, e também participou de outras gestões petistas. Entre 2007 e 2011, período que contemplou o segundo governo de Lula e a primeira gestão de Dilma Rousseff, Lupi foi ministro do Trabalho, saindo em dezembro de 2011, numa “faxina” ministerial - ele foi o sétimo ministro a cair no primeiro ano do governo Dilma.
Na ocasião, o pedetista foi alvo de diversas denúncias, como a de se beneficiar de convênios irregulares do seu ministério com ONGs e a de ter viajado em um jatinho de propriedade de um dirigente de uma ONG que tinha convênios com o ministério. Ele negou todas as acusações.
Desta vez, no governo Lula, Lupi caiu após a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), que investiga esquema que descontava mensalidades direto da aposentadoria e sem o conhecimento de aposentados e pensionistas. O nome de Lupi não aparece nas investigações, mas foi ele que indicou Alessandro Stefanutto para chefiar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Stefanutto pediu demissão na semana passada. Antes disso, seu antecessor, Glauco Wamburg, foi demitido por Lula por suspeitas de irregularidades em investigação que ficou conhecida como a “farra das passagens”. Diante da Operação sem Desconto, a permanência de Lupi ficou insustentável no governo, apesar de seu nome não ser citado na investigação.
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