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Cachorro que mordeu e arrancou lábio de tutora é submetido à eutanásia em Ji-Paraná, RO

Segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal, o cachorro apresentava agressividade extrema e oferecia risco iminente à equipe e aos demais animais da instituição. A mulher se prepara para cirurgia de reconstrução do lábio.

16/05/2025 09h19
Por: Redação
Fonte: G1ro

Um cachorro da raça chow-chow chamado Jacke, que mordeu o rosto da tutora em Ji-Paraná (RO), passou por um processo de eutanásia — procedimento que provoca a morte de um animal de forma controlada —, segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal do município.

A tutora do animal, Natani Santos, de 35 anos, teve parte do rosto arrancado no ataque, ocorrido no dia 5 de abril, e se prepara para uma cirurgia de reconstrução labial. Ao g1, Tiago, esposo da vítima, disse que levou o cachorro ao centro de bem-estar animal do município por medo que ele atacasse os filhos do casal. Ao entregar o animal, ele assinou uma autorização para a eutanásia caso fosse necessário.

"Eu levei ao centro de bem estar animal, me pediram 10 dias pra investigar se se tratava de raiva ou algum outro problema. Quando voltei lá pra saber do animal, me foi informado que ele não estava comendo havia três dias, se recusava a levantar e tentou atacar algumas pessoas", relatou.

Segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal do município, o cão passou cinco dias em observação e apresentava “agressividade extrema, dificuldade de manejo, havendo risco iminente à equipe e a terceiros”. Foram descartadas raiva e outras doenças, mas mesmo assim o cachorro foi sacrificado.

Em nota, a secretaria informou que a decisão de aplicar a eutanásia "foi pautada na necessidade de preservar a integridade física dos servidores, da população e de outros animais, em respeito à proteção da saúde pública e às normas éticas vigentes”.

Câmera de segurança registra dia em que cão mordeu a tutora. — Foto: Divulgação

Câmera de segurança registra dia em que cão mordeu a tutora. — Foto: Divulgação

 

Com a repercussão do caso, a família relata que tem recebido mensagens de retaliação nas redes sociais. Segundo o marido de Natani, embora ela tenha concordado que o cão fosse levado para o Centro de Zoonoses, não sabia que ele passaria por um procedimento de eutanásia. Além disso, Natani acreditava que o animal havia sido adotado por um novo tutor.

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