Vários líderes de organizações criminosas ou integrantes de facções de alta periculosidade do país já passaram pela Penitenciária Federal de Porto Velho. Entre eles estão nomes como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, uma das lideranças do Comando Vermelho (CV)
Recentemente investigações da 60ª DP, revelaram que um criminoso de Rondônia atualmente controla o tráfico de drogas na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, pelo Comando Vermelho. Luiz Carlos Bandera Rodrigues, conhecido como “Da Roça” ou “Zeus” conheceu Fernandinho Beira-Mar enquanto os dois estavam detidos no presídio federal de Rondônia.
O g1 fez uma lista de presos por associação a organizações criminosa ou com grande influência no crime organizado que estiveram no presídio federal da capital rondoniense e conversou com um especialista que explica a influências dos "líderes" nas facções que atuam no estado.
Além de Marcola e Fernandinho Beira-Mar, estiveram em Rondônia:
????Atualmente existem cinco presídios federais no Brasil, segundo o Ministério da Justiça. Em Porto Velho, a penitenciária funciona desde 2009. Eles foram criados com o objetivo de isolar criminosos de alta periculosidade e desarticular organizações criminosas. Neles ficam:
O especialista em segurança pública, Marcos Freire, afirma que a passagem desses detentos no pode alterar os índices de violência.
"Não intencionalmente, a presença dessas pessoas expande o sistema de atuação das facções. Quando um detento de alta periculosidade é transferido para uma região, os criminosos locais naquela área tentam prestar apoio. Essas atitudes afetam o crime organizado pois geram um incentivo nas práticas criminosas", pontuou o especialista.
O impacto disso é observado em Porto Velho, por exemplo. O especialista explica que existem dois grandes conjuntos habitacionais ocupados por faccionados de grupos rivais.
"As grande facções do país tentam tentam utilizar os criminosos locais para ampliar a rede de atuação. A tendência é que isso fique de uma forma que não seja mais possível controlar", diz Marcos Freire.
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP) em 2014 — Foto: Arquivo/TV Fronteira
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